Alugando carro na Patagônia – El Calafate, Patagônia – Argentina

Foi dificil descobrir quais as empresas (globais, confiaveis) que estavam em El Calafate (Patagônia argentina). Depois de achar, foi difícil reservar um carro na Patagônia. Mas ao final, deu tudo certo e valeu a pena, pela mobilidade.

Pela internet, encontrei sites que falavam quais eram as locadoras locais, mas a maioria eram empresas pequenas, regionais. Das grandes, encontrei Hertz, Alamo e Localiza. (Ao chegar, decobri que tinha também a Dollar.)

Alamo estava caro. A Hertz foi a escolhida… Fiz o processo todo e alguns dias depois, me enviaram um e-mail falando que não tinham disponibilidade e perguntaram se eu queria ficar na lista de espera. Deixei o nome na lista, mas nunca retornaram. Achei estranho pois tentei reservar 40 dias antes da chegada e era temporada baixa – portanto, antecipe as reservas o máximo possível, principalmente se for alta temporada.

Por fim, me sobrou a Localiza, que era mais cara que a Hertz, mas era o que tinha para hoje.

Das estradas se pode ver os Cuernos del Paine, Patagonia, Chile
Das estradas se pode ver os Cuernos del Paine, Patagonia, Chile

Apesar de você reservar no aeroporto, não escritório deles lá (Hertz, Alamo, Dollar tinha). Uma funcionária dele foi me buscar. Ela já me entregou o carro lá mesmo, mas eu tive que seguí-la até o centro de El Calafate, onde ficava o escritório deles. Para mim tudo bem isso, mas se você vai para El Chalten e não El Calafate, é melhor pegar uma das outras, pois são 23km no sentido oposto a El Chalten.

Na assinatura do contrato, procedimentos padrão. Cartão, Passaporte, CNH, assina, assina, assina….

A única diferença foi que, como ia cruzar a fronteira para o Chile, eu precisei pagar um ”Permiso de Cruce”, no custo de US$ 150 – sem ele, você não pode entrar com o carro no Chile. Paguei tudo junto, mas isso atrasou o processo uns 10 minutos a mais que o normal e pediu mais algumas assinaturas. Vale, ao fazer a reserva, enviar um e-mail, ligar para a agência e confirmar se eles permitem a travesssia. Se estiver indo entre junho e setembro, provavelmente vai precisar também alugar correntes ou pneus com cravos para poder trafegar no gelo e neve.

Por uma semana paguei 6130 pesos (R$ 2300 reais na época), mais os US$ 150 da travessia. Incluiu seguro (próprio e terceiros), 200km franquia diária e devolução no mesmo local.

Ah, no final, fiz 500km extra, o que me custou cerca de R$300 (2 pesos por km). Se tivesse conseguido alugar com a Hertz, a franquia de Km seria 2000/semana e teria ficado mais barato.

A devolução na Localiza foi bizarro, fiz todo o procedimento com eles no escritório no centro da cidade. Mas deixei o carro no aeroporto, aberto e com os documentos embaixo do banco para eles buscarem depois. Doido não?

Conclusão: valeu a pena alugar carro na Patagônia?

  1. Por que alugar o carro? Valeu a pena cada centavo. Liberdade é tudo, e acaba que os passeios ficam um pouco mais baratos pois não te cobram o traslado. Tem que abater estes custos do aluguel.
  2. Por que não alugar? Se tiver tempo de sobra e orçamento reduzido, realmente pode ser um gasto meio fora de esquadro.

Homero Carmona

Blogueiro desde 2008, ano em que fez seu primeiro intercâmbio e começou a viajar por aí! Atualmente coleciona mais de 40 países no seu passaporte e sonha conhecer todos os 200 e poucos por este mudão a fora... Seu hobby é fazer com que mais gente viaje, todo dia, cada dia mais!