Qual o Valor do Salário mínimo na Argentina? Veja o Guia Completo!
Um dos destinos que os brasileiros mais buscam para refazer a vida trabalhando em outro país é a Argentina. Seja pela proximidade com o Brasil, ou então pela qualidade de vida e até semelhanças culturais, os motivos são diversos. Se este também é seu objetivo, antes de embarcar ao país portenho, é preciso que saiba qual o valor do salário mínimo na Argentina.
Esta é uma informação valiosa que sem dúvida ajudará você a se programar financeiramente para viver neste país. Além disso, também terá uma noção real se a base salarial no país é o suficiente para suprir suas necessidades.
Sabendo disso, preparamos esse artigo completo sobre o salário mínimo na Argentina. Nele explicaremos como funciona os pagamentos, qual o valor do salário mínimo, o custo de vida e muito mais. Ficou interessado?
Então continue sua leitura e aproveite para descobrir quanto é o salário mínimo no país de los Hermanos. Confira!
Qual é o valor do salário mínimo na Argentina?
O salário mínimo na Argentina é pago na moeda local, ou seja, em Pesos Argentinos. No ano de 2021, o salário mínimo vigente ficou em ARS 21.600. Mas, em abril do mesmo ano, houve um aumento de 35%, onde o salário mínimo passou a ser de 29.160 pesos.
Em 2022, um novo valor já foi definido e passará a ser de ARS 33.000 a partir de fevereiro. Ou seja, haverá um pouco mais de 13% de aumento.
As pessoas sem contrato de trabalho recebem uma média de ARS 122,04 por hora trabalhada. Nesse caso, também houve um aumento, passando o valor para ARS 135 até dezembro de 2022.
Esse é o salário mínimo na Argentina bruto. Mas, vale ressaltar que há descontos de 30% referente aos impostos trabalhistas e socias como:
- Aposentaria
- Trabalho social
- Imposto de renda
- PAMI
Com os descontos, o salário mínimo na Argentina líquido passa a ser aproximadamente ARS 23.100.
Como funciona o salário mínimo na Argentina
Os trabalhadores com contrato de trabalho recebem mensalmente, assim como no Brasil. E o salário tem suas variações que dependem tanto de impostos gerais como de bonificações e horas extras feitas.
É preciso ter em mente que o mercado de trabalho na Argentina, em um contexto geral, não é tão promissor. Neste país, os profissionais que mais recebem bem são aqueles que atuam na área da Saúde e Engenharia.
Os salários de quem possuí formação de ensino superior também tendem a ser maior. E, por consequência, são os mais atraentes ao mercado de trabalho da Argentina.
Todos os assalariados na Argentinas recebem o décimo terceiro salário duas vezes por ano. E o valor equivale a 50% do salário mínimo vigente no país, assim como ocorre no Brasil.
Se você pretende trabalhar na Argentina, um outro ponto de atenção que deve ter é com relação ao visto de trabalho. Isso porque ele é exigido para que possa exercer seu trabalho no país.
Para conseguir o visto trabalhista não é difícil. Basta fornecer um documento com foto, passaporte, comprovante de residência, contrato de trabalho e um certificado de registro criminal.
Como calcular o valor do mínimo na Argentina?
O cálculo do salário mínimo na Argentina varia conforme a carga horária semanal trabalhada. Normalmente as funções laborais são de 40 horas semanais. Além disso, o valor final também depende de acréscimos mensais, gratificações e tickets.
Para calcular o valor da hora é só dividir a quantidade de horas trabalhadas por mês pelo valor do salário mínimo. Atualmente o valor fica em ARS 135. Esse valor também pode ser alterado pela quantia de horas extras feitas.
Qual é o custo de vida na Argentina?
O custo de vida na Argentina costuma variar conforme cada região. Em cidades mais movimentadas como a capital Buenos Aires, por exemplo, o custo tende a ser maior que cidades interioranas.
No entanto, de forma geral o maior gasto dentro da planilha financeira de quem pretende se mudar para a Argentina é a moradia. A princípio, morar em um ambiente pequeno pode te ajudar a ter gastos menores.
Além disso, se pretende morar em cidades universitárias como Buenos Aires e La Plata muito cuidado. Isso porque essas cidades podem exigir um valor maior de moradia.
O uso de transportes públicos que é um meio acessível e barato podem reduzir o custo de vida no país. A cesta básica também varia de pessoa para pessoa e de região para região. Comprar e consumir alimentos nas metrópoles tem seu custo mais elevado.
Em média pode se considerar que o custo de vida na Argentina é cerca de 5% mais elevado que no Brasil. Então na hora de avaliar as contas e fazer o planejamento financeiro é bom considerar esses vários pontos.
Quem define o valor do salário mínimo na Argentina? Quando foi o último aumento?
O valor base do salário mínimo na Argentina é determinado por um direito constitucional. Este direito garante a todos trabalhadores maiores de 18 anos, independente das categorias ou atividades exercidas, o valor de remuneração que cubra os gastos básicos de subsistência.
Atualmente quem determina o salário mínimo na Argentina é o Conselho Nacional de Emprego, Produtividade e Salário Mínimo Vital e Móvel, o CNEPSMVM. Este órgão define o valor a nível nacional, não interferindo nos valores por região.
O valor do salário mínimo varia de acordo com a cidade ou região?
De certa forma sim, o salário mínimo na Argentina pode variar de acordo com as cidades e regiões. No geral, é possível ter uma leve alteração de valores em cidades que são economicamente mais desenvolvidas, como é o caso da capital.
Pelo fato do desenvolvimento econômico ser mais elevado nessas cidades, elas acabam oferecendo salários mínimos mais altos. Ou seja, a depender da região que você escolherá morar o salário pode ser mais alto.
Mas, vale considerar que mesmo sendo mais alto, o custo de vida também tende a ser maior, pelo mesmo motivo. Então, de certa forma, na grande maioria dos Estados argentinos, o valor do salário mínimo é quase o mesmo.
É possível viver na Argentina ganhando um salário mínimo?
Na hora de avaliar se é possível viver com um salário mínimo na Argentina são vários os pontos a se considerar. Desde a região onde se pretende trabalhar e o custo de vida básico. Até os “luxos” e características rotineiras que são exigências particulares de cada um.
Colocando tudo isso no papel e avaliando a média de salário da região é possível prever se realmente haverá possibilidades de morar na Argentina e viver com o salário mínimo oferecido pelo país.
E ainda que o país ofereça ótimas condições para se viver, como bons serviços de saúde, transporte, moradia e educação, os custos para acessar esses serviços e garantia uma boa qualidade de vida existem e precisam ser levados em consideração.
Levando os números para a conversão, receber um salário mínimo na Argentina é o equivalente a receber R$ 1.700 no Brasil. E considerando os 5% de gastos com custo de vida mais elevados que por aqui, com as necessidades básicas é possível sobreviver no país.
Porém, se você tem um custo de vida mais complexo e elevado e ainda assim quer migrar para lá, é bom considerar um currículo que te gere pelo menos um salário mediano nas regiões argentinas.
As melhores cidades para trabalhar e viver na Argentina
Existem cidades argentinas que são consideradas boas escolhas para quem quer morar na Argentina com um salário mínimo. No geral, algumas delas são cidades mais afastadas da capital e que oferecem um custo de vida melhor. Principalmente em comparação a capital Buenos Aires. Confira:
Córdoba
Capital mediterrânea, está em alta no ranking justamente pela qualidade nos serviços de educação, infraestrutura, turismo e empregos. A cidade também tem a presença da Universidad Nacional de Córdoba, considerada uma das mais antigas e renomadas de toda a América Latina.
Em comparação com a capital argentina, o custo de vida em Córdoba chega a ser 20% mais barato. Portanto, se a intenção é viver com qualidade, mesmo ganhando um salário mínimo, este é um bom destino.
Mendonza
Muito conhecida por seus vinhos, é uma cidade em ascensão. Mendonza oferece uma gama alta de oportunidades de emprego e possibilidades de estudos. Este é um destino que também dá acesso facilitado as demais cidades Argentinas, bem como de outros países como Peru, Chile e Brasil.
Buenos Aires
A capital é uma cidade com um custo de vida mais elevado, mas que tem muitas oportunidades de emprego. Principalmente nas áreas de mobilidade e turismo. É uma cidade organizada, acessível, com transportes bons e reconhecida por sua atratividade turística.
Agora que você sabe como funciona o os empregos, custo de vida e o salário mínimo na Argentina você pode se programar melhor e planejar sua vida financeira da melhor forma para obter a qualidade de vida necessária no país vizinho!
E aí, partiu fazer intercâmbio na Argentina? (: