Minha viagem em 10 fotos – Auschwitz, Polônia
O maior matadouro judeu no Nazismo ficava em Auschwitz, na Polônia. As razões eram simples: quantidade de judeus nas cercanias e a localização – centro geográfico da Europa. O palco do momento mais triste da história da humanidade (II Guerra Mundial), que soma, além do holocausto, as bombas atômicas, entre outras coisas.
A entrada lá é gratuita, custo apenas para o Audio Guide ou para um guia. Reserve a tour com antecedência em https://visit.auschwitz.org/.
As 10 Fotos de Auschwitz
A chegada em Auschwitz era em trêns como esses. Quem passava neste portal imaginava estar chegando em uma terra de prosperidade… Falsa ilusão, ao descer do trêm eram analisados por médicos e classificados em três tipos: “presta para trabalhar”, “presta para ser estudado” ou “não presta para nada”. Os dois primeiros, tinham sobrevida, o último grupo, logo era morto – câmara de gás, incineração, fuzilamento etc.
Os pertences pessoais eram recolhidos na chegada. Alguns dos barracões se transformaram em “museus” com as coisas que foram tiradas das pessoas – sapatos, malas, roupas, itens de higiene etc. Um dos lugares mais tristes do passeio.
Por fora, eram assim os campos de concentração.
Por dentro, assim… Rústicos, sem nenhuma proteção contra o frio e “camas” sem colchões. Quem dormia em cima tinha vantagem, afinal, nem sempre todos conseguiam ir ao banheiro nos poucos segundos que tinham para tal.
Eis o banheiro… Em fila indiana organizavam a entrada. A saída, tinha que ser em menos de 1 minuto.
Se ainda há dúvidas de que os prisioneiros eram tratados como animais. Cerca elétrica, guaritas e tudo mais. Para aqueles que ousassem algo, a prisão de menos de um metro quadrado para abrigar, muitas vezes, mais de um “rebelde”.
A quem fosse ainda mais rebelde, o muro de fuzilamento.
Hoje, há um monumento aos falecidos naquele lugar. A placas com flores no chão, tem a mesma inscrição de fé em várias línguas – inglês, alemão, português, italiano, espanhol etc etc etc. A placa diz que foram mais de 1,5 milhão de pessoas que ali padeceram.