9 dicas de como escolher a escola do seu intercâmbio
Depois de escolher o destino, escolher a escola é o próximo desafio para todo intercambista. Normalmente o preço é um dos principais fatores para a decisão, mas é preciso estar atento para comparar adequadamente…
Saber como escolher a escola do seu intercâmbio é importantíssimo, pois define o tamanho do seu investimento, mas principalmente define a sua expectativa. Claro que sempre queremos comprar a melhor escola possível, ao preço mais baixo. Mas o que vale a mais a pena? Mais horas aula em uma escola melhor ou então o contrário? Uma escola no centro de uma cidade grande ou então em um local mais afastado?
Como sempre, o primeiro ponto é decidir consigo mesmo os objetivos do intercâmbio e então analisar o seguinte…
#1 – Preço
É redundante falar, mas a primeira informação é decidir qual o valor que você está disposto a pagar. Depois disso e é tentar dividir as escolas em faixas de valor. Ou seja, as escolas baratinhas, as médias e as caras para então começar a comparar.
O exemplo que eu sempre dou é: se você vai comprar um carro popular, pode ser que você prefira um Uno, em vez do Up! ou talvez queira um Onix. Entre eles, o preço pode ser que tenha uma diferença de 2-5%, mas a bem da verdade é que todos são “a mesma coisa”. Não dá para esperar pagar o preço de um Up! e sair de BMW, certo?
Para deixar claro, veja o erro que cometi quando fiz meu intercâmbio em Dublin….
Eu estava avaliando escolas baratas, simples. Na época, custavam por volta de R$ 4000 para o curso de 6 meses. No final das contas, escolhi uma escola de R$ 4400, pensando “bom, vai ser uma simples, mas não precisa ser a pior de todas”.
A bem da verdade, no final das contas, é que R$ 500 a mais ou R$ 500 não transformaria uma escola em melhor que a outra.
Moral da história: escolha primeiro o nível de qualidade da escola, depois compare preços. Se está buscando a escola barata, vá na mais barata meeesmo, não ache que um preço um pouquinho acima vai mudar a qualidade da escola. Não vai.
#2 – Como escolher a escola do seu intercâmbio – Quantidade de horas
O mínimo semanal para escolas de intercâmbio é de 10 horas por semana, sendo o mais comum 15 a 20h. Em alguns casos, pode ser 25 horas ou mais, mas são casos específicos.
Bom, você já está comparando escolas de preços parecidos, agora é ver se a quantidade de horas aulas que elas oferecem são similares.
#3 – Horário das aulas
Para cada destino, podem haver motivos diferentes, mas é fato que sempre tem um horário mais ou menos concorrido. Por exemplo, no intercâmbio na Irlanda, o horário mais barato normalmente é o da tarde.
Isso acontece pois quem está fazendo o intercâmbio e deseja trabalhar, a tarde é o pior horário para estar indisponível.
Então, ao comparar preços, é importante considerar se o horário das aulas são no mesmo período.
#4 – Localização
Neste aspecto tem que se considerar duas coisas:
- Cidade
- Localização dentro da cidade
É impossível comparar preços de escolas de cidades diferentes. O primeiro motivo é que cidades maiores e com mais demanda de intercâmbio, acaba tendo mais escolas… E tem escola de todo tipo e preço. Já em cidades menores, talvez a variedade seja menor. Neste sentido, cidades grande com maior circulação de estudantes, mas maior demanda, acaba tendo opções mais baratas. Mas isso não beeeeeem uma regra, pois se você quiser estudar no EUA, certamente Nova Iorque será uma opção cara, enquanto escolas do interior podem ser mais em conta.
Já dentro da cidade, tudo vai depender muito dos bairros. Nos EUA ou Inglaterra,o centro da cidade é um lugar caro, enquanto na Irlanda, o centro não é umas das partes mais baratas.
Com certeza, essa localização muda o preço da escolha, mas muda também os seus custos de moradia e transporte. Então avalie se o barato não vai sair caro.
#5 – Como escolher a escola do seu intercâmbio – Professores nativos
Uma coisa que deixava meus amigos intercambistas chateados era ir até a Irlanda aprender inglês e o professor ser de outra nacionalidade. É verdade que tem muito nativo que fala mais errado que professores que aprenderam a língua. De qualquer forma, para mim é inadmissível ir até lá para ter aula com alguém que não é nativo.
A forma de precaver quanto a isso, é pedir garantias para sua agência (e sua escola) e buscar foruns, comunidades ou avaliações das escolas.
# 6 – Quantidade de brasileiros
Principalmente nas escolas mais baratas, não existe um controle de nacionalidade nas turmas. Isso é muito ruim por vários motivos:
- Não te força a falar o idioma
- Não pratica outros sotaques
- Fica mais difícil fazer amigos gringos
Então, é relevante analisar qual o percentual de brasileiros na escola.
# 7 – Infraestrutura
A diferença entre as escolas pode ser brutal. Enquanto umas são casas adaptadas, com quadro brancos sujos e mais nada, outras são escolas completas com bibliotecas laboratórios etc. Claro que se estiver escolhendo as escolas baratinhas, a tendência é que todas sejam bem básicas.
Honestamente, eu valorizo pouco a infra. O principal fator para mim são os professores e a turma.
# 8 – Como escolher a escola do seu intercâmbio – Atividades extras
Muitas escolas oferecem atividades extras que podem ser interessantes, algumas delas:
- Aulas extras de conversação
- Aulas de teatro
- Cursos de outros idiomas
- Tours pela cidade
- Entre tantas outras coisas
Tudo isso pode ser muito legal, principalmente pela oportunidade de conhecer mais gente! 🙂
# 9 – Comentários/ avaliações de outras pessoas ou de blogs
Claro, não preciso dizer que nada como entrar em comunidades, ver avaliações da escola, ler blogs etc. Procure sempre ver se as avaliações são espontâneas ou se não são blogueiros / artigos patrocinados.
Já sabe como escolher a escola do seu intercâmbio?
Então agora é a hora de começar a falar com as agências pedir cotações! Preencha o formulário abaixo e fale com diversas agências parceiras do I&V. Receba diversas propostas e compare opções!