Como é um Overland Tour? Excursão de Safari na África
Minha história começa quando decidimos ir para África e notamos a complexidade da organização da viagem.
Algumas informações são raras, outras ruins, agências brasileiras cobram uma fortuna e as opções vão ficando aparentemente restritas…
Decidi por um Overland Tour para fazer a excursão de Safari e cobrir algumas regiões que seria diícil fazer por conta.
Como foi minha primeira vez, decidi contar com detalhes para poder ajudar quem está em dúvida.
Vamos começar pelo começo…
Planejamento e compra do Overland Tour
Já postei aqui o planejamento como um todo do roteiro na África e os custos, por isso, vamos direto ao ponto.
A primeira coisa foi a dificuldade que tive para encontrar sites em que eu pudesse comprar Safaris ou tours, com preços pertinentes. No final da minha pesquisa, estava olhando apenas estes:
- Tour Radar (que foi o que eu fechei, 100% online)
- Safari Booking
Uma complexidade importante é que as coisas não são comparáveis. Como comparar um tour que custa USD 2000 e passar 4 países, com outro que custa USD 3000 e passa por outros 2 diferentes? O que está incluso? O tipo de transporte e acomodação é similar ou um fica em barraca e o outro fica em hoteis / pousadas?
O meu primeiro short-list foi em cima dos países que queria visitar (Botswana e Zimbabwe). O segundo, em cima da data das minhas férias e o terceiro, claro, o custo.
Depois disso, tendo 2 ou 3 opções em mãos (não sobram muito mais o que isso) foi hora de pesquisar a operadora de turismo.
Entre as duas finalistas, estava uma pequena e bem avaliada, contra a Africa4Us, que tem porte médio, parecia bem estruturada e que também tinha boa avaliação.
Por fim, decidimos pela tour da Africa4Us por alguns motivos:
Através do TourRadar, tivemos uma ótima experiência:
- Cobria os países que queríamos
- Fora o tour, nos permitia fazer o que queríamos na Namíbia e no Zimbabwe (Victoria Falls), que eram 2 pontos importantíssimos dos roteiro
- Boa avaliação
- Possibilidade fazer 100% online através da TourRadar (que permite você ir pagando aos poucos até 1 mês antes do embarque)
- Ônibus com um assento por janela, cofre pessoal e ar condicionado (lembre-se deste ponto)
- Site fácil de usar
- Facilidade de pagamento
- Chat de conversa com a Africa4Us muito prático (e a agência respondia muito rápido também)
- Todos documentos e dados nós enviamos e recebemos através da TourRadar
Enfim, funcionou e este foi o tour que fechamos 🙂
Agora é só curtir o tour, certo?
Então vamos nessa… Vou explicar cada dia, dar uma nota e explicar o porquê da nota!
Dia 1 – Buscar no Aeroporto e dormir em Windhoek
Marcado para as 17h, em frente ao balcão de informações do aeroporto. Cheguei antes da hora e ali fiquei esperando o motorista que me levaria ao hotel.
Sabendo que eles respondiam rápido, mandei mensagem no TourRadar avisando que já estava disponível. Quase imediatamente me responderam falando que o cara já deveria estar chegando. Mandei descrições da minha roupa e da minha esposa para facilitar.
Com cerca de 10 minutos de atraso o motorista chegou e logo fomos para o carro.
A curiosidade foi: ele perguntou se tínhamos chegado de avião particular, porque relamente não tinha nenhum voo comercial naquela hora. Fato é que estavamos no aeroporto porque fomos devolver o carro… Enfim, foi só um parenteses!
Ele ajudou com as malas e fomos em uma minivan da Toyota, só nós 3. Carro novo e confortável.
Em 45 minutos de caminho e bom papo com o motorista, chegamos ao hotel que pareceu chique na chegada, mas era só um 2 ou 3 estrelas normal mesmo.
Logo o guia da excursão chegou para nos cumprimentar, dar uns formulários para preenchermos, checar passaporte e dar as primeiras instruções.
A primeira instruições foi choque de expectativa (paga!) X realidade. Palavras dele:
– Como aqui o calor e o sol é muito intenso, o ar condicionado não dá conta e por isso não usamos muito ele.
Preferi não entrar na discussão naquele momento e depois pedir para “fazermos um teste”.
Aí ele expliou algumas coisas gerais e foi mostrar o ônibus do Overland.
Realmente o ônibus tinha tudo que queríamos quando compramos pelas fotos: assento único em cada janela e um guardador/cofre sufiente para colocar minha mochila com computador.
Depois, apenas combinamos os horários para dia seguinte e fomos para o quarto.
Dia 2 – Início do Overland Tour: Fronteira Botswana e primeiras atividades
6:00 da manhã era o horário combinado para deixar as bagagens no ônibus e fazer check-out. O guia atrasou um pouco, 15 minutos, mas rapidamente fomos para o café. 6:30 sentados para tomar café, para 7:05 já estar saindo com o ônibus.
Neste interim, conhecemos nossos colegas de viagem: um casal canadense dos seu 65 anos e um Norte-americano de 55.
A idade do público já era esperado, por ser um tour “gourmet”. Porém, pelo site, pelo menos nas outras datas, tudo estava lotado. Porém, em um ônibus de 12 lugares, estavamos indo e 5 turistas mais o guia.
A viagem de Windhoek até Ghanzi (Botswana)
A rodovia em ótimas condições no dois países fez a nossa viagem tranquila. Exceto, claro, pelo fato de não ligarem o ar condicionado e realmente ficar bastante calor.
Fizemos uma parada para ir ao banheiro e depois uma parada mais longa em um mercado para comprar água, snacks e almoço. O plano do dia era comer no ônibus e cada um comprou um lanche, frutas etc. Os canadenses tinham pegado ovos e outras coisas no café da mahã e colocado numa vazilha também.
A fronteira com Botswana
Como sempre, quando atravessa uma fronteira por terra, você tem duas paradas. A primeira, para sair da Namíbia e a segunda (500 metros depois) para entrar em Botswana.
Em ambos , procedimento padrão sem filas e em um lugar bem simples:
- Um pequeno formulário com dados pessoais, dados da origem e do destino
- Checar passaporte
- Carimbo e fim
- Dica: tenha contigo uma caneta, agiliza o processo em situações como esta
- Nem a Namíbia, nem Botswana requerem de visto para brasileiros.
Pudemos ir ao banheiro no lado da Namíbia. Tinha posto, restauante, conveniência etc. Do lado da imigração , mas não paramos ali para isso.
Depois de fazer todo o processo, ficamos esperando o motorista e o guia acertarem as burocracias para o ônibus cruzar a fronteira. Foi uns 30 – 40 minutos de espera e estava quente… bem quente. =/
Chegando em Ghanzi, no Ghanzi Trailblazers
Depois de 6-7 horas de estrada (uma reta infinita no meio do deserto / savana do Kalahari), mais as paradas, fomos chegar na pousas quase 16h. No lugar tinha umas cabanas e uns chalés de alvenaria, no qual ficamos.
Lugar bastaaaaante simples, mas arrumado e limpo. O banheiro era “do lado de fora”… Era um espetáculo ao meu ver, pois era coberto na privada, pia e chuveiro, porém tinha uma planta no meio de uma área a céu aberto.
Luz só funcionava das 18 as 22h e a das 6 as 10 da manhã. O banho foi frio, apesar de dizerem que era para estar quente. Sofri um pouco com a água fria, confesso!
As 17h, tivemos a Bushman Walk.
Basicamente foi uma caminhada ao redor da área dos chalés junto aos “Bushman”, que são uma tribo local. Eles mostraram algumas plantas, como faziam para caçar, fazer fogo, escovar os dentes etc.
Tudo durou pouco mais de 1 hora e já estava incluso no pacote da Overland Tour. No final, pedem gorjeta e tal. O discurso é que o dinheiro pago pelo tour não vai todo para eles, e o que vai, demora a voltar e então as gojetas são importantes.
Demos, em grupo, o equivalente 8 dólares para a tribo e 5 para o guia local.
A noite no Ghanzi Trailblazers
Depois, tivemos uma hora de folga antes da janta. Foi hora de fechar dia com um por do sol lindo na savana, 200 metros afastado do meu chalé.
As 19:20, janta pronta! Nosso guia Sulafricano (Dave) cozinhou para nós em 3 etapas:
- Entrada, com uma sopa de lentilhas
- Prato principal, um ensopado de carne com legumes e arroz para acompanhar
- Sobremesa, um doce maçã, bolacha, leite condensado e canela.
Tudo uma delícia, sério! Até a sobremesa de maçã que eu usualmente não gosto, estava ótima. Todos compartilharam o vinho que compraram na parada.
Para fechar, teve uma dança da tribo dos Bushman que custou USD 10 por pessoa para uma hora de apresentação das músicas e danças da tribo.
A explicação e a apresentação foram interessantes e pudemos dançar a última música com eles, o que foi divertido. Gostei do que vi e faria de novo, apesar de achar caro.
Demos uma gorjeta de USD 5 pelo grupo, já achando que 10 dólares por pessoa era muuuuuuuito dinheiro.
Em tempo, falamos com o guia e na África as gorjetas não são “obrigatórias”. Apenas são “pedidas” de uma maneira que te deixa constrangido a não ajudar. Além disso, em toda oportunidade falam que a vida é muito difícil e tal. Obviamente não duvido, mas…
Depois do banho, as 22h as luzes se apagaram. Antes de dormir para acordar antes das 7h novamente, fui olhar o céu. Mais um espetáculo, mas com um pouco de medo e não por muito tempo, pois por ali tinham cobras e escorpiões. Ficar muito tempo valicando no breu da selva não era boa ideia, apesar do céu estrelado incrivelmente convidador!
Opinião sobre o dia 2
Muito tempo de estrada, fazendo o dia bastaaaaaaaante cansativo. Os dois momentos de “entretenimento” foram uma mistura de sentimentos, entre estar em contato com uma cultura ancestral de um recanto da África ou vendo uma encenação apenas.
A conversa com o grupo e o guia foi bacana, assim como a janta.
Para este dia, nota 6 para “expectativa X realidade”.
Dia 3 – Ghanzi para Maun e o sobrevoo do Okavango
Dia começou bem certo 7h, para tomar café da manhã e partir as 8h. Foi uma viagem longa com apenas uma parada oficial para ir ao banheiro e um “bushy-bushy stop”, ou seja, uma parada para fazer xixi no mato!
Na saída de Ghanzi, fizemos uma parada em um centro comercial para trocar trocar dólares por Pulas, moeda de Botswana. Trocamos 100 dólares, seguindo o comando do guia que falou para não trocarmos muitos, pois se sobrasse não teríamos como gastar em outro lugar. No final, foi o suficiente para todo o período por lá.
Pouco antes das 13h chamos em Maun onde estacionamento para almoçar, muito próximo ao aeroporto internacional da cidade. Maun é uma cidade importante na região do Delta do Okavango e por isso recebe voos internacionais. O aeroporto estava em obras para aumentar sua capacidade.
Bom, almoçamos no Dusty Donkey (bom nome, jumento empoeirado), que tinha um cardápio bastante restrito, mas me proporcionou um hambúrguer ótimo, um cookie de baunilha e chocolate chips gostoso, além um suco de laranja espremido na hora (o primeiro da viagem) e um expresso honesto! Custou 300 Pulas (30 dólares) para o casal. Recomendo!
Finalmente um dos pontos altos da viagem!
Um dos passeios opcionais era um sobrevoo no Delta do rio Okavango. Eu não tinha certeza se o faria. O preço varia em função da quantidade pessoas que topam fazer o passeio.
Segundo o guia, com a agência parceira deles, tinham aviões de 3, 5 ou 7 lugares. Como no Overland Tour éramos só 5, os preços seriam de 115 a 150 USD por pessoa.
Ao todo, 4 dos 5 decidiram ir, sendo que o 5o lugar ficaria vago e teríamos que pagar por ele de qualquer jeito. No final das contas, ficou 145 USD por pessoa por falta do quinto passageiro e decidimos colocar nosso motorista no voo.
O guia já tinha ido 2 vezes e o motorista namibiano nenhuma e foi assim que fizemos. Fiquei feliz que a nossa amiga canadense sugeriu. O cara aproveitou muito, tirou fotos, fez vídeos, apontou para cada bixo que viu etc. Foi tão turista quanto nós! hhehehe
Bom, falando sobre o passeio do sobrevoo do Okavango em si
Fomo até o escritório da empresa e pagamos em dólares (dinheiro vivo). O canadense ia pagar com cartão, mas eles adicionavam uma taxa de 5% e ele voltou atrás.
Depois, fizemos procedimento normal de embarque, passando por raio X e tudo. Um cara da companhia área nos chamou e fomos de van até o aviãozinho.
Ali, embarcamos, recebemos instruções do piloto. Em 5 minutos estavamos já taxiando para a decolagem.
O voo durou 45 minutos por cima de um trecho de aproximadamente 5 a 10% do Delta. Ou seja, muito pouco, mas que já foi suficiente para ver elefantes, girafas, búfalos, hipopotamos, rinocerontes, veados, gnus e muito mais. Ah, e principalmente, ter uma idéia da grandeza do delta, que estava bastante seco, entretanto tinha ainda bastante áreas alagadas.
Melhor do que contar, vale aqui o vídeo de 1 minuto que postei no Insta e ajuda a contar a história 🙂
Check-in no hotel, piscina, janta e cama!
Antes de voltar para o hotel fizemos mais uma parada no mercado para reabastecer de snack e água, principalmente.
Em 20 minutos, aproximadamente às 17h horas, chegamos ao hotel, rapidamente fizemos check-in e fomos para a pequena e aconchegante piscina do Island Safari.
As 19h, todos à mesa para a janta que começou com as instruções para o dia seguinte.
A refeição estava uma delícia! Primeiro uma sopa de castanhas, depois um buffet com arroz, salada, frango assado, lasanha (excepcional) e torta de limão ou malva pudding de sobremesa. Tudo demorou um pouco, o que foi consativo mas fez a gente aproveitar bem a comida.
Opinião sobre o dia 3
Os canadenses tinham o voo como um dos pontos altos deste Overland Tour e gostaram do que viram, sem muita exaltação.
Porém, eu achei muuuuuuito legal.
A emoção de voar em avião pequeno, a beleza da paisagem, ver os animais do alto e tudo mais. Como sempre, uma questão de expectativa, talvez ele gostassem mais se tivessem menos expectativas.
O americano que não quis ir conosco, tinha visto o mesmo passeio por 70 USD / pessoa online e ele decidiu procurar ele mesmo. E achou, direto no aeroporto por 90 USD um voo de 1 hora, mais no final da tarde, que supostamente é melhor para ver os animais. Por fim, voltou sozinho depois das 18h, de taxi por mais 4 USD.
Apesar de mais um dia de longas horas de calor na estrada, nota 8 para este dia (mesmo sabendo que eu poderia ter gasto bem menos pelo voo se tivesse topado o risco que o americano topou)!
Dia 4 – Mokoros no Okavango
Mais uma vez o café da manhã foi as 7h para que as 8h estívessemos saindo para o tour. Chegamos ao destino inicial em uma hora de estrada que misturou asfalto em alguma áreas e terrenos areia (principalmente no último trecho).
Na chegada, muitos barcos e seus “polers” (remador) prontos para receber os turistas. Fomos um dos primeiros a partir, sendo 2 pessoas no barco mais o Poler. Navegamos pelas águas do Okavagando durante uma hora e meia, já incluindo todas as paradas para adimirar o animais, principalmente elefantes, pássaros e hipopótamos.
Em uma das paradas, descemos do barco por 5 – 10 minutos para avistar um lago cheio de hipopótamos. Eles ficam 95% do tempo submersos, só com nariz, olhos e ouvidos fora da água. Um pouco frustrante, mas é a natureza afinal!
Na chegada, o guia e os Polers montaram acampamento. Basicamente abriram umas cadeiras, colocaram os coolers com comida em bebida em seu lugares e pronto. Estávamos em terra firme e na sombra onde descansamos e nos hidratamos por não mais do que 15 minutos.
Depois a hora do Safari a pé (Walk Safari). Foram cerca de 50 minutos andando no habitat dos animais buscando por algo visível. Analisando plantas, pegadas, fezes etc. até chegar em um lago cheio de animais. Não podíamos chegar muito perto, por questões de segurança, mas eram dezenas de elefantes (incluindo filhotes),girafas, hipopotamos e búfalos principalmente.
Ali ficamos uns 10 minutos apreciando.
A caminhada seguiu alguns procedimentos de segurança e alguns alertas caso déssemos de frente com animais perigosos como leões, rinocerontes e elefantes. Não vimos nenhum tão de perto, por outro lado não corremos nenhum risco.
Voltamos e almoçamos no acampamento montado, onde 2 dos 3 Polers tinham ficado. O terceiro, foi nosso guia na savana.
Levaram bebidas e um saco / lancheira para cada um de nós. Um suco em lata, pão, um sanduíche de presunto e queijo, três pedaços de frango, um saco de salgadinho, uma maçã… Enfim, muita comida!
Foi quando a gente percebeu que os Polers não tinham comida para eles e logo começamos a compartilhar e eles, bastante gratos, aceitaram.
Voltamos navegando por uns 45 minutos até chegar ao ponto inicial.
Ao final, demos 100 pulas (10 USD) de gorjeta para no Mokoros Poler, o Bernard. Mokoro é o nome do povo que vive naquela região. O passeio em si já estava pago no Overland Tour.
Cena triste e assustadora =/
No trecho de carro, vimos uma cena triste. Dois carros parados (talvez por uma batida no meio da estrada de areia) e uns 8 homens adultos se batendo muito, com pedra, chave de roda e tudo =/
Rapidamente demos ré e o motorista pegou um trecho “off-road” pois o caminho estava bloqueado.
Ponto alto do passeio foi a conversa com o guia sulafricano e o americano nos caminhos de ida e volta.
Falamos sobres questões culturais, raciais e econômicas no Brasil e na África do Sul. Aprendi horrores e descobri que possivelmente nossas questões raciais e classistas sejam mais graves que as da África do Sul. Sei lá…
Nota: quando estávamos chegando para o passeio, tinham alguns carros voltando. O guia falou que é possível passar a noite onde fizemos o passeio. Porém, é algo que degrada o ambiente que é muito sensível na região. Não sei quanto esta resposta foi para justificar não termos feito o mesmo, ou quanto isso realmente é uma preocupação real da Africa4us. Nunca saberemos.
De volta ao hotel em Maun
Cerca de 15:30 chegamos, deixamos as coisas no quarto e fomos para a piscina onde mais um vez confraternizamos com os canadenses, falando sobre absolutamente tudo!
Eles haviam tido problemas no café da manhã e como pedido de desculpas deram uma garrafa de vinho branco para eles, da qual compartilhamos 🙂
As 18:30, após tomar uma banho e ler um pouquinhho, nos juntamos novamente com os canadenses para outra garrafa de vinho. Desta vez, tinto. Na verdade, nem eu nem a esposa do canadense bebiam, então 2 bebiam enquanto todos confraternzavam e tomavam água.
Janta as 19h novamente foi excelente: frango xadrez, carne grelhada, arroz, salada, purê, legumos, com malva pudding ou salada de frutas com sorvete na sobremesa.
Novamente muito bom papo, com bastante discussão sobre política, economia e estilo de vida nos países. Disputamos quem tinha o presidente mais idiota e que tinha falado maiores atrocidades (EUA, Brasil ou África do Sul). Deu empate =(
Por volta das 10:30, já estavamos prontos para dormir e com as malas feitas para o check-out no dia seguinte. Foi o único lugar que dormimos 2 noites durantes da excursão na África. Gostei do lugar.
Opinião sobre o dia 4
A idéia de acordar cedo, fazer um passeio legal e chegar antes das 16h no hotel para relaxar na piscina foi excelente para mim. Além disso, tive trocas de ideia incríveis com todos e uma comida excelente no final do dia.
Este dia merece um 9 🙂
Dia 5 – A terra dos Elefantes, Elephant Sands
Mais uma vez o dia começou as das 7h, para tomar café, pagar as contas e sair as 8h rumo à próxima parada: Elephant Sands.
Elephant Sands é um conjunto de cabanas e tendas no meio do deserto serlvagem de Botswana. Tem uma estrutura de restaurante e piscina na área comum que fica de frente para um “water hole” (buraco de água) artificial que atraí elefantes da região.
A beleza do lugar é que ele é todo aberto e você pode ficar a menos de 2 metros dos elefantes e ficar ali assistindo, por vezes encarando eles.
Da hora que chegamos, umas 14h e pouco, até as 18h, ficamos observando enquanto conversamos e nos refrescávamos com o que cada um preferia: vinho, água, refrigerante ou cerveja. Tudo disponível no bar. O almoço tinha sido no ônibus, algumas coisas que compramos no mercado em uma das paradas do caminho.
Pudemos algumas brigas, ver quais eram o animais dominantes, alguns fazendo suas necessidades etc.
A noite no Elephant Sands
Depois de mais uma janta muito gostosa (frango, costela de boi, pure de batata, batata gratinada e salada) voltamos a observar os animais de perto. Eu uma das brigas, tive a sensação que um deles ia cair em cima de mim!!!
Depois, por conta do nosso movimento no susto, o elefante dominante ficou encarando a gente por aterrorizadores segundos. Apesar de ter uma proteção (umas pedras ponteaguadas no chão), é algo bem sútil e que requer um pouco de “fé” que aquilo vai parar animais daquele tamanho.
Depois, foi hora de ir para o quarto tomar banho (frio) e dormir. Como os elefantes todos defecavam por ali, o coco secava e depois eles ficavam pisando em cima. Isso nos deu um aroma muito particular e fazia uma baita poeira de coco. Era melhor tomar banho de novo antes de cortarem a água, as 22h.
Da varanda da tenda ainda pude assistir um pouco mais e dali mesmo eu tinha visto o por do sol.
A noite foi até que fresca, porém os elefantes fizeram barulho a noite toda e apararentemente macacos também andavam no teto da tenda.
Opinião sobre o dia 5
Ficar tão perto dos elefantes foi incrível… Ver fazer as necessidades, vê-los brigar e ser intimidado por um deles foi uma sensação indiscritível (confesso, precisei trocar de cuecas ahuauha).
Dos big five (os 5 animais mais difíceis do homem caçar), todos dizem que ele é o “Boss” (o chefe). Não é só por causa do tamanho, mas por causa da inteligência, da resiliência, da velocidade e, óbivio, da força.
Houve uma pequena frustração pois o nosso guia havia dito que havia um Game Drive (safari) no por do sol por 30 USD e eu queria muito ir. Entretanto, estava lotado… Foi erro de planejamento dele, pois poderíamos ter planejado e reservado antes. De qualquer forma, isso era um “extra”, pois não estava previsto no nosso intinerário.
No todo, nota 9 para o dia no Elephant Sands.
Dia 6 – Chobe National Park, aí vamos nós!
Mais um dia acordando cedo… Desta vez, de maneira um pouco mais sofrido porque foi difícil dormir com os vários barulhos dos animais.
Após o café, por volta das 8h, foi hora de dar até logo aos Elefantinhos =/
Até Kasane, a cidade ao lado do Parque Chobe, foram 3 horas e pouco. Chegamos antes da hora do check-in e então comemos em um restaurante em um centro comercial (lanchonete sem nada especial).
No mesmo lugar, tinha um mercadinho e compramos salgadinhos e bebidas para o passeio da tarde: um cruzeiro pelo rio chobe, observando os animais.
Foi muito legal.
Chobe River Cruise
Na hora da chegada, tivemos um contratempo pois se enrolaram com o barco que iríamos. Era para ser um barco maior, com espaço para ficar em pé, banheiro e tals. Acabamos em um barquinho. Achamos que íamos sozinhos logo lotou e isso prejudicou um pouco a experiência… Mas vamos ao que importa, certo?
O cruzeiro de por do sol no Rio Chobe começou 15 e pouco. São 3 horas passeando pelo rio, em volta de uma das ilhas.
Apesar da quantidade enorme de barcos (que eu achava espantaria os animais), vimos muitas coisas legais. Búfalos e Hipopotamos beeeem de perto, Elefantes também bem pertinho, vários pássaros, alguns pequenos crocodilos.
Aí, para fechar conta, voltamos enquanto o sol se punha no horizontes, fazendo um cenário espetacular. Ah, vale dizer que este passeio também já estava incluso no meu pacote do Overland Tour.
Na chegada, logo fomos jantar no restaurante do Lodge (Thebe River Safaris). No tour estava incluído um prato de 145 Pulas (~15 USD), o que era o suficiente para comer qualquer prato. Pedi um Schinitzel de carne, que na verdade era um bifão a milanesa… Enfim, muito gostoso!
Uma coisa que me surpreendeu na África como um todo, é que normalmente eu comi bem. Usualmente a bons preços!
Opinião sobre o dia 6
Fizemos um passeio muuuuuuuuito legal, que deu para ver os bichos, com por do sol incrível e tal. Tivemos problemas com o barco, mas fomos compensados com algumas nuvens que amenizaram o calor.
Quando chegamos em Kasane, tivemos que ficar enrolando até a hora do check-in, o que não é bem a expectativa. Se não tinha como se acomodar, poderíamos ter ficado uma hora a mais no Elephant Sands.
Nota 7,5 para este dia, que teve lá os seus percausos!
Dia 7 – Chobe Park de novo e Zimbábue!
Se o cedo não era cedo o suficiente, no dia 7 saímos as 6h da manhã para um Game Drive no Parque Chobe. Fizeram uma lancheira de café da manhã para nós e partimos sem atraso. Este tour foi um extra e custou 49 USD por pessoa. Todos das excursão foram.
Fizeram uma lancheira de café da manhã para nós e partimos sem atraso. Este tour foi um extra e custou 49 USD por pessoa. Todos das excursão foram.
Em menos de 10 minutos chegamos no parque, onde já tinha uma galeeeeeeera. Vários 4×4 cheios de turistas dando entrada no parque… Uns 20 ou 30. Nosso guia foi fazer o trâmite burocrático e em 5 minutos entramos.
Diferente do Etosha, as vias são estreitas, cheias de areia, cheias de buraco e é impossível fazer sem um 4×4 e sem experiência. Dito isso, vi apenas 2 ou 3 carros com turistas fazendo “self-drive”.
Bom, falando do passeio em si!
Mais uma vez foi muito bom… Vimos um grupo de macacos cheeeeeeios de filhotinhos, um grupo de elefantes com um filhote que devia ter apenas alguns dias de vida, vimos um casal de leões e o um outro leão dormindo sozinho. Chegamos muito perto de todos 🙂
Além disso, tem alqueles bichos que a gente viu aos montes de por aí: girafas, veados, pássaros, galinhas d’angola e um monte de antílopes.
3 horas é muito pouco para um Game Drive. Falamos com o guia e ele disse que normalmente as agências empurram passeios curtos, mas o ideal era fazer os de 6 horas ou dia inteiro para poder cobrir uma parte maior do parque e ver mais coisas. Fica a dica!
Entrando no Zimbábue! Imigração!
Logo que chegamos do Tour o nosso guia e ônibus estavam com tudo pronto para partir. Já tinham pegado nossas malas pela manhã e colocado no ônibus.
Em 15 minutos já estávamos na estrada novamente. Desta vez o caminho era curto (cerca de 100km), mas incluia a imgração para o Zimbábue. Tudo indicava que chegaríamos do outro lado ante das 12h, mas o guia insistia que a imigração poderia ser sofrida, tendo que ficar 3 horas esperando no sol.
Na saída de Botsuana, foi muuuito rápido. Preencher um formulário pequeno, falar com o oficial da polícia sem filas e partir. Em menos de 20 minutos todos já estavam prontos.
Entrar no Zimbábue foi um pouco mais moroso. Tinham 2 guichês abertos e 3 pessoas na fila, mas mesmo assim demorou uns 20 minutos para começarmos a sermos atendindos após preencher um outo formulário.
O processo para o cara concluir os dois vistos (meu e da mainha esposa), demorou uns 10 minutos. Pegamos o visto KAZA, que custou 50 USD e permite trânsito “livre” entre os quatro países que fazem fronteira na região: Botsuana, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue. Como iríamos para a Zâmbia e as duas opções tinham o mesmo custo, pegamos o KAZA e economizamos o visto da Zâmbia.
Tarde e noite no Zimbabue!
Depois da imigração, 80 km de estrada e chegamos em Victoria Falls antes 12h. Após uma rápida parada em uma árvore Baobab, fomos levados pelo tour para uma agência local chamada Wild Horizons a qual eu CONTRAINDICO COM TODAS AS FORÇAS! Cara (mais sobre isso em breve) e atendimento horroroso.
Por conta da falta de tempo, acabamos fechando lá 2 passeios… mas cientes que estávamos rasgando dinheiro para salvar tempo!
Mais de 13h quando saímos de lá com tudo resolvido.
Fizemos check-in e decidimos comer qualquer bobagem para ir logo ao parque do Victoria Falls, que ficava a 30 minutos de caminhada de onde estávamos (Shearwater Village, gostei do lugar!).
Para economizar tempo e sanidade mental (visto os 39º C), pegamos um taxi que custou 5 USD cada perna. Caro, mas valeu cada centavo.
O parque de Victoria Falls custou TRINTA DOLARES para entrar. Para residentes, custa DOIS!
O parque em si é apenas uma trilha asfatada com alguns mirantes e uma estátua do Mr Livingstone, que foi o desbravador gringo da região.
As vistas são espetaculares, lindíssimas e de lá para avistar as pessoas na “Devil’s Pool”. Victoria Falls era um dos meus destinos principais na viagem e gostei muito, apesar de estar beeeeeeem seco, o que muda muito o cenário.
Para não deixar dúvida, foram 1:30 minutos de caminhada que valeu muito a pena!
Na volta, fizemos uma parada na piscina antes de nos prepararmos para a “noitada”, The Boma – Dinner & Drum Show.
The Boma
As 19h vieram nos buscar e quando chegamos o lugar já estava cheio. Pagamos 65 USD para a Wild Horizons e vi outra agência por USD 45. Não duvido que acharia por 40 USD!
O ambiente era muito legal e a recepção também. Te dão um pano colorido (chitenge) na entrada, na sequência fazem uma pequena pintura no rosto e por fim te chamam para dançar com uma “tribo”.
Para comer, um buffet com muuuuita opção. Várias carnes de caça (Kudu, Buffalo, Galinha d’angola etc.) Além das opções tradicionais de carne, costela, frango, cordeiro na brasa, peixe e linguiça. Todas carnes que provei estavam ótimas.
Ah, tinha também Mopane Worm, que é uma larva que cresce em umas árvores da região e as pessoas comem. Comi, esquisito mastigar sentindos os “creques”, mas até que consegui sobreviver bem hehe.
As sobremesas eram vastas também, mas não gostei muito =/
Sobre os “shows” no The Boma
Durante quase 1 hora rolou um show interativo de percussão. Praticamente todos os clientes receberam um tambor e iam acompanhando a batida ao comando de um percussionista que conduzia a galera.
Foi divertido no geral.
Por fim, passam de mesa em mesa fazendo uma canção acapella por 2 ou 3 minutos. Bonito e sem constrangimento para dar gorjetas.
Outra coisa legal, era que tinham alguns artesãos no lugar. Além de estarem vendendo os produtos, eles estavam produzindo, que era ela legar para quem quisesse conhecer 🙂
Cerca de 21:30 todo mundo estava indo embora, após terem pago por suas bebidas!
No geral, The Boma foi razoável. 45 USD seria um preço pagável pelo que tivemos (até porque comer em Vic Falls é caro). Não me arrependi de ter ido, mas também não foi a 8ª maravilha da natureza, nada imperdível.
Opinião sobre o dia 7
Dia intenso que começou as 6 da manhã com um ótimo Game Drive, teve Victória Falls, Piscina e um janta gostosa com entrenimento.
Fora a parte do preço e do péssimo atendimento da agência, eu não teria do que reclamar.
8,5 para o dia 7, mais um dos pontos altos desta viagem!
Dia 8 – Fechando as cortinas!
O tour oficiamente terminou no café da manhã quando o guia e o motorista se despediram e receberam suas gorjetas. Demos 20 USD para cada um. O pessoal tinha como referência um valor de 3 a 5 USD por dia, usamos esta referência e dividimos pelos dois.
Havia um serviço incluso no tour, que era o transporte para o aeroporto de Victoria Falls (Zimbábue). Porém, como pegamos um voo saindo de Livingstone (cidade do lado da Zambia) o serviço não estava incluído.
O que fizemos neste último dia, foi visitar a temida “Devil’s Pool” que fica do lado da Zâmbia.
Pegamos o tour das 11:15 por falta de opção, pois preferíamos ir de manhã pois tem menos calor e era mais barato. Acho que ficava mais em conta porque nos tours matinais você tinha um café da manhã incluído, enquanto no tour do almoço tivemos um refeição com entrada, prato principal, sobremesa (salada de frutas) e bebida a vontade (vinho, água, refrigerantes).
O custo foi de USD 185 / pessoa, o que poderia ter sido mais em conta em outra agência, pelo menos uns 15 ou 20 USD. Outra opção ainda mais barata era comprar direto na Zâmbia (por volta de 100 a 140 USD), porém teria que fazer todo o o trâmite de imigração por conta, carregando bagagem por uns 500m na ponte embaixo de um calor de 40 graus.
O passeio da Devil’s Pool em si
Nos pegaram em um hotel no centro de Vic Falls e fomos até a fronteira. Como tínhamos o visto KAZA, tudo foi bem rápido na imigração, sendo que na entrada da Zâmbia nem descemos do carro, o própria guia levou os passaportes para checagem.
Chegando na borda com a Zâmbia, a gente caminhou 10 passos para trocar de carro. Ou seja, o carro do Zimbábue levou a gente até ali e depois seguimos com um carro local. Este trecho levou uns 10 minutos, até a margem do rio Zambaze.
Ali, assinamos os termos de responsabilidade e recebemos as instruções de segurança e do tour. Embarcamos em um barquinho motorizado para uma viagem de 5 minutos.
Na chegada da foz da cachoeira, fizemos uma caminhada de 5 minutos até entrarmos na água. Ali, tinha um banheiro para quem quisesse fazer necessidades básicas ou se trocar ?
Mais uma parada para instruções e a vem a pergunta:
Quem vai para a Devil’s Pool?
Neste momento o grupo se dividiu em dois… Pessoas que iam na Devil’s Pool de fato e aquelas que iam na Devil’s “Kids” Pool, como a gente brincou lá.
A piscina Kids não envolve nenhuma natação e é bem parada. A original, requer uma nadadinha muito curta e tranquila e a água é um pouco mais agitada, mas nada que despertasse risco.
Confesso que eu estava nervoso… Nadar na beira de uma catarata de 100 metros não é algo que faço todo dia, tampouco sentar na beira do abismo. No final das contas, foi tudo beeeem tranquilo. Durante o passeio, descobri que a idade mínima é 10 anos, então não poderia ser nada tãããão complexo e perigoso.
Mergulhando na Devil’s Pool
Chegando na Devil’s Pool, todo mundo mergulha e se divide em 3 grupos:
- “Áreas de espera” dentro da piscina
- Abismo principal, que é onde você tira as fotos e tal
- Área de massagem, onde tem uma pequena cascata para você relaxar
Os guias pegam os celulares e cameras das pessoas antes de atravessar o rio. Aí, na hora que você está no abismo principal e na área de massagem eles ficam tirando foto e fazendo filmes.
Opinião sobe o dia 8
O dia 8 não foi exatamente parte do tour, pois, como eu disse, oficialmente encerraram o passeio no café da manhã.
De qualquer forma, preciso avaliar esta dia que foi nota 9!
Devil’s Pool era uma das minhas maiores expectatitvas e cumpriu o prometido, desde o frio na barriga, até as vistas espetaculares e água “quentinha” do rio.
Conclusão sobre o Overland Tour: Valeu a pena? Qual a nota final?
Pelas notas do dia-a-dia, já tá para se ter uma ideia do que eu pensei do passeio como um todo.
De forma geral, entendo que os passeios e os lugares foram adequados e pude ver coisas bem interessantes. Ao mesmo tempo, comi bem e tive um grupo bem legal de conviver, apesar de alguns problemas pontuais.
Em termos de conforto nos hoteis, foi dentro do esperado. Algo mediano, as vezes com Wifi no quarto, as vezes não. As vezes com ar condicionado, as vezes não. As vezes com cofre, as vezes não.
Nas estradas, o motorista mandou bem, dirigiu de maneira confortável e seguro.
O problema maior mesmo foi a falta do ar condicionado. A brisa que entrava as vezes parecia mais piorar do que ajudar. Realmente confiar na brisa com areia do deserto não é algo agradável, ainda mais quando você pagou mais caro para ter ar condicionado.
Ter um cofre e um refrigerador (24/7 ligado) foi excelente.
O guia poderia ter dado mais informações sobre os locais, mas pude ter ótimas conversas e divagações com ele, tanto sobre a vida selvagem, como sobre política e cultura.
Os custos, pareciam adequados, para o que recebemos (hotel, ônibus, refeições). Senti falta de ter mais opções de passeios, mesmo nos que não estávamos incluídos na excursão. Tinha dias que se não fizéssemos o opcional, estávamos destinados a fazer nada. Por fim, os passeios que ofereceram, estava acima do preço de competidores.
Sendo assim, all in all, nota 6,5 para a o Overland Tour.
A nota “baixa” pela falta de coisas: opções de passeios, preços melhores nas agências parceiras, ar condicionado quebrado e algumas informações que poderiam ser mais completas.
Na mesma viagem, fiz um passeio 7 dias por conta e pude comparar, fazer uma excursão com Overland Tour, ou me virar. Veja aqui e decida o que é melhor para sua viagem! ?