Por que você não aprende inglês?

Afinal de contas, para que aprender inglês? Por que todo mundo quer/precisa falar inglês no mundo de hoje? E por que é tão difícil aprender? Quais tipos de curso de inglês existem e são melhores para brasileiros? A gente pediu a colaboração do Teacher Fernando e ele contou um pouco mais sobre isso para nós 🙂

Daqui para frente, é com ele!

Como educador no mundo de educação internacional desde que cheguei de minha formação HIGH SCHOOL nos Estados Unidos em 1999, eu posso afirmar que inglês é o passaporte para portas que eu/você nem sabia(mos) que existia… até falarmos inglês.

Eu aprendi que existem apenas 3 propósitos que levam alguém a aprender inglês hoje.

1- Proposito Profissional;

A famosa busca pelo sucesso profissional, afinal quem fala inglês pode ganhar até o dobro hoje em dia.

E no caso do empreendedorismo, o simples fato de você falar inglês já te dá um “edge”, ou seja, vantagem competitiva pelo fato de as informações sobre tendências mundiais hoje serem primeiramente disponibilizadas facilmente na internet, mas SIM, as informações mais relevantes são compartilhadas PRIMEIRO em inglês.

Sorry, mas é uma verdade inconveniente.

2- Proposito Cultural;

Viajar, acessar conteúdos pontuais, ler livros, fazer cursos e claro. Acessar e desenvolver a criatividade na comunicação.

3- Proposito Acadêmico.

Fazer faculdade no exterior ou até mesmo um mestrado ou doutorado.

A grande realidade é que essa necessidade abrange uma pequena e exclusiva % da sociedade.

Mas se isso é claro, por que sendo o Brasil o país com mais escolas de inglês no mundo, por que 95% da população ainda não fala inglês? E porque apenas 1% podem ser considerados fluentes em inglês?

A verdade é que os grandes players do mercado de materiais didáticos para a língua inglesa, como a Cambridge, Oxford, Longman, National Geographic entre outras, além de serem editoras com grande foco na educação internacional, elas também são um business. E como negócio precisam pensar em como “abocanhar” a maior fatia do mercado possível.

Mas como assim?

Metodologia não foi feita para você aprender inglês

Para você entender melhor, imagine agora um quadro do mapa mundi na sua frente.

Como investidor, qual mercado te parece mais promissor? O Brasil com uma população pouco acima dos 200 milhões de habitantes, ou um mercado onde a população representasse 2/3 da população mundial, ou seja, aproximadamente 5 BILHÕES DE PESSOAS?

É meio óbvio se pensarmos assim. Acontece que essa grande fatia do mercado está na Asia, Oriente Médio e Leste Europeu. Então se o interesse está em 2/3 da população mundial, precisa-se pensar em um método que atenda a essa grade parte da população.

Acontece que… 

Essa fatia da população tem um alfabeto diferente do nosso (brasileiros), a direção na escrita contrária a nossa (de baixo pra cima/direita para esquerda), e muito dessas geografias tem a internet controlada e limitada, o que bloqueia o acesso a coisas da cultura Americana e Inglesa.

Então, afinal, o que tem de errado com você ou com o Brasileiro?

NADA!

O Brasil, desde sempre, tem vivido uma influência dessas editoras por conta mercadológica e não educacional. A grande realidade é que o Brasil “come de um prato que ele não pediu”. 99,9% das escolas de inglês do Brasil, para não dizer 100%, afinal quem pode dizer que conhece todas as escolas de inglês em nosso território brasileiro, não é… Vendem cursos de conversação com uma metodologia focada no Inglês Acadêmico, aquele mesmo pensado para os outros 2/3 da população mundial.

Pronto Falei!!! Comecem a jogar as pedras, rs.

Como saber se estou em um curso conversacional de inglês para brasileiros?

Ou melhor, como identificar o curso de Inglês Acadêmico já que eles representam a vasta maioria?

Simples! Conhece o VERBO TO BE? Pois bem, se você faz um curso de inglês e esse é o assunto que vai aparecer logo nas primeiras unidades de ensino… Você está estudando um “curso de Conversação” com uma metodologia de Inglês Acadêmico.

Um curso de inglês pensando no brasileiro deve levar em consideração a influência e a exposição que todo brasileiro já tem através do cinema, da música, das redes sociais e de tudo que muitos de nós estudam já a partir da quinta série.

Embora nossa língua nativa, o português, tenha sua base do latim, assim como o inglês, não podemos querer estudar o inglês como se ele também fosse.

Nós, brasileiros, ao contrário daqueles 2/3 da população mundial que tem um alfabeto diferente, que escrevem de trás para frente, nós os brasileiros precisamos estudar o inglês do macro para o micro, do genérico ao específico e não ao contrário. Como por exemplo começando estudar por uma das maiores exceções da língua inglesa (como por exemplo, o verbo TO BE).

Não é estudando alfabeto, ou vocabulário não-humanizado, ou então estudando regras muito específicas que você vai aprender a falar inglês, mas sim entendendo que uma conversação é algo simples, formado por um simples um conjunto de sentenças. E que uma sentença, por mais simples que possa parecer (e realmente é), nada mais é do que um conjunto de pessoas, ações e acessórios na comunicação. Mas quais verbos eu tenho que estudar para me comunicar? E quais vocabulários são os ideais eu focar logo no arranque?

Isso é assunto para outro post como esse. Por ora o que você precisa saber é que o Inglês é muito simples (English is very simple!)

Lembre-se… Você precisa simplificar e focar na comunicação. A fluência nada mais é do que se comunicar confortavelmente com um conjunto de frases estruturadas de forma simples, sem se perder na exceção ou em regras específicas que você vai aprender com o tempo e a prática da língua inglesa.

Remember… English is Very Simple!

Teacher Fernando

Venha fazer uma aula experimental, finalmente saia do verbo to be e comece a se comunicar com o Teacher Fernando!

Ivan França

Entusiasta da educação global e aprendizado de idiomas, sou Ivan França, dedicado a conectar culturas por meio de experiências internacionais. Escrevo para compartilhar insights sobre como os idiomas e viagens transformam perspectivas, celebrando a diversidade. Junte-se a mim nessa jornada de aprendizado contínuo!