Roteiro de Viagem – 2/3 dias em Cafayate, Argentina
Cafayate é o centro de uma das principais regiões produtora de Vinho na América do sul, na Argentina e no mundo. O ambiente da cidade é incrivelmente convidativo, assimo como o caminho até lá!
Desci até Cafayate pela Ruta 68. Tudo asfaltado mas muito sinuosos e em pista única. Foram quase 4 horas devido às inùmeras paradas ao longo da rota. As para incluiram: Anfiteatro, Obelisco, Ventanas, Garganta del Diablo entre outras sem nome.
Para quem gosta de um artesanato, bijouterias etc., estas paradas são perfeitas.
Dia 1 – Cafayate e sua primeira Bodega
Depois de uma viagem longe, cheguei as 16h. Foi o tempo de comer e visitar a primeira bodega, Nanni. Todas fecham entre 17 e 18:30 para visitas e também para vendas.
A bodega foi escolhida pois foi indicada por uma Sommelier Argentina que conheci no tour do Tolar Grande. É uma bodega de 1897 e que produz vinhos orgânicos (ou seja, sem adição de nenhum produto químico). Visita gratuita e degustação de 40 pesos/pessoa. Tudo demorou uma 1 hora e pouco com um grupo de umas 20 pessoas.
Para compra, tinham 3 escalas de preço (peso a R$0,23 em Jan/17):
- 100 pesos – Vinhos jovens
- 180 pesos – Reservas
- 400 pesos – Grand Reserva
Depois disso, foi o tempo de dar uma volta no centrinho que é muito legal. Praça bonitinha, lojinhas de artesanato diferente. Gostei :).
Para janta, só comi umas empanadas no hotel. Estava cansado e já tinha almoçado muito tarde.
Dia 2 – Cafayate, o museu e a segunda Bodega
Logo cedo fomos para a segunda indicação: San Pedro de Yocochuya. Um sommelier em um restaurante no Brasil me indicou e a Sommellier Argentina endossou.
Eu e minha esposa fizemos o tour sozinhos e não durou mais de 15 minutos.
Quanto aos vinhos, os preços eram na ordem de:
- 180 pesos – Vinhos jovens
- 380 pesos – Reservas (apenas esta linha é exportada)
- 800 pesos – Grand Reserva
Depois, para no Museo de la Vid y Vino. Conta a história do vinho na região e explica o processo de produção. 60 pesos, 1 hora de vista. Vale a pena.
Na sequência, mais uma vez indicado pela sommelier argentina, almocei no Piateli (que é bodega também). Boa comida, linda vista e preço ok – 900 pesos, com duas taças de vinho e sobremesa.
Honestamente, depois de 2 bodegas (e por já conhecer outras, como o Concha y Toro no Chile), decidimos que era o suficiente. Fomos aproveitar a tarde na bela piscina do hotel, cercado por montanhas e vinhedos.
Depois disso, foi tomar banho e dar a última volta no centro para compra de souvenirs e para seguir última indicação: comprar alfajores Calchaquitos. Muito bons. 24 por 400 pesos.
Dia 3 – De Cafayate para Salta, passando por Cachi
Sai as 9h dirigindo pela Ruta 40, neste trecho o chão é melhor que em Los Cobres-Tilcara, mas é bem mais sinuoso e estreito. Em compensação, as paisagens são espetaculares – Quebrada de las Flechas, El Ventisquero, Obelisco… ave tudo muito legal nos primeiros 60 km. Depois a paisagem fica “comum” até chegar em Cachi. Tudo levou umas 4h, considerando as paradas.
Parei na Finca El Carmen, absolutamente dispensável.
Cachi não tem nada. Igreja, pracinha, um museu e ponto. Almoço ruim, muit ruim, péssimo, nojento. Ficava em uma esquina da praça Guemes, Oliver Resto Bar. Afe, que horror…
Dali para Salta pela Rota 33 (majoritariamente pavimentada), o primeiro passo é o Parque Nacional los Cardones. Um mar de Cactus, uma paisagem diferente e interessante.
Depois vem a fastááástica Cuesta del Obispo e uma descida pelo vale que vai até chegar novamente na Rota 68. Este trecho é realmente muito bonito. Várias paradas para admirar e fotografar. Mais umas 4 horas e pouco até chegar em Salta as 19h.
Considerações finais de Cafayate
- Foi um dos momentos altos da minha viagem ao Norte Argentino 🙂
- Vá pela Ruta 68 e volte pela Ruta 40 (ou vice e versa)
- Antes de pegar a Ruta 40, informe-se na polícia sobre as condições da estrada. O caminho é tranquilo, mas como é de terra, é bom se informar sobre chuvas e cheias de rio.
- Cafayate tem mais de 20 bodegas, ir em 2 ou 3 já me parece suficiente. Recomendaram ir em uma pequena e um grande ao menos. Fui em 2 pequenas mas me dei por satisfeito.