Planejamento minha próxima viagem: Costa Rica – O que fiz de certo e o que errei

As vezes lendo estes artigos de viagem parece que tudo deu certo no destino (Costa Rica), mas a bem da verdade é que sempre dá algo errado. Muitas vezes, essas coisas são as mais marcantes e mais legais para contar depois, outras, são excelentes aprendizados para compartilhar e para as próximas viagens.

Então vamos ao que interessa, as cabeçadas.

Dicas Costa Rica: o que errei

Alugar o carro, teve os dois lados…

Primeiro vou ressaltar o que deu certo, e que não é pouco. Como nossas (brasileiros) viagens são sempre corridas e o tempo é contato para conhecer as coisas, depender de transporte público e/ou coletivo pode ser um problema. Pelo que falei com as pessoas que estavam sem carro lá, realmente o ganho de estar de carro foi substancial, o que eu fiz em 9 dias, talvez precisasse de 12 ou 14 para fazer sem o carro. E outra coisa, eu tive a oportunidade de fazer o que era o mais importante em cada lugar, em vez de simplesmente esperar até o dia seguinte para partir para a próxima.

Errado foi o custo. Como contei aqui, quando cheguei lá, a locadora veio com umas regras diferentes. Isso somou-se ao fato de que meu cartão bloqueou a pré-autorização de US$2 mil e resultou em um custo adicional de quase US$150 – uma facada no meu orçamento.

Adicionalmente, deu parcialmente ”errado” pelo fato de que peguei um carro normal e o ideal seria um jipe, ou uma pick-up. Claro que seria mais caro, mas pela quantidade de estradas de terra, faria a viagem ser muito mais confortável.

O que mais fiz de errado?

  • Não levei o tênis de trekking. Seria mais adequado pra uns passeios e para outros (que não fiz) seria mandatório. Recomendo levar.
  • Esqueci o cadeado. Quem vai ficar em hostel não pode cometer uma gafe destas! Em alguns albergues eles emprestavam, outros não.
  • Levei dólares. Em alguns lugares vale a pena pagar em dólares. Para quem tem bastante paciência, pode ficar calculando quando vale mais a pena dólar ou colone.
  • Peguei estrada a noite para Monteverde. Estrada de terra, longa, chato de dirigir a noite. Além disso, perde-se a paisagem.
  • Parque Natural La Paz Waterfall Gardens – Custou US$ 40, mais que o dobro que qualquer outro parque que fui na Costa Rica. Além de caro, requer uma saída das principais rotas e não é tão legal assim. US$ 40 é um absurdo, pense… Manuel Antonio custa US$ 16, Poás US$ 15, Arenal US$ 15, Rio Celeste US$ 12. Até as tirolesas de Monteverde custam entre US$ 40 e 50. Enfim…
  • Chirripó. Estava nos meus planos passar por lá se houvesse tempo. Mas para subir lá, requer planejamento. No fim, não ia dar tempo mesmo, maaaaas, errei… Li pouco a respeito.
  • Parque Manuel Antonio fecha nas segudas-feiras. Acabei tendo que ficar na cidade um dia a mais. Não fosse isso, teria ficado apenas um dia e seguido adiante.

Dicas da Costa Rica: O que fiz certo!

  • Troquei dólares por colones no banco.
  • Troquei dólares, de notas de US$100 por de 20. Tem lugar que não aceita notas grandes, principalmente os parques.
  • Levei dólares troquei apenas uma parte. Pagava com a moeda que fazia mais sentido de acordo com a cotação.
  • Levei uma capa de chuva. Quando cheguei no Rio Celeste, começou a chover e eu não teria onde comprar. Em Monteverde choveu também, mas lá tinha como comprar capa pelo menos.
  • De última hora coloquei na mochila uma sacolinha (tipo aquelas que corredores de maratona). Sempre levo, e foi muito útiil mais uma vez. Leva óculos, protetor solar, água e souvenirs sem nos estressar. =o)

Homero Carmona

Blogueiro desde 2008, ano em que fez seu primeiro intercâmbio e começou a viajar por aí! Atualmente coleciona mais de 40 países no seu passaporte e sonha conhecer todos os 200 e poucos por este mudão a fora... Seu hobby é fazer com que mais gente viaje, todo dia, cada dia mais!

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